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Escola Superior de Guerra do Brasil: 73 anos de uma rica história

Escola Superior de Guerra do Brasil: 73 anos de uma rica história

A Escola Superior de Guerra (ESG) do Brasil foi sede da 23ª Conferência de Diretores de Colégios de Defesa Ibero-Americanos, realizada entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro. Diálogo conversou com o comandante da ESG, o General de Divisão Adilson Carlos Katibe, do Exército Brasileiro, sobre a conferência e outros temas.

Diálogo: Qual a importância de uma conferência como esta e a feliz coincidência de ter sido realizada no Brasil no ano do bicentenário da Independência do país?

General de Divisão Adilson Carlos Katibe, do Exército Brasileiro, comandante da Escola Superior de Guerra: Antes de mais nada, eu queria agradecer a oportunidade de estar contribuindo com o conteúdo da revista Diálogo, que é um importante vetor de difusão de assuntos de segurança e de defesa do nosso hemisfério. A conferência está no contexto da Associação dos Comandantes de Colégio de Defesa Ibero-Americanos. Esta Associação engloba 19 países, sendo que 17 são da América Latina e os outros dois são da Europa, que são Espanha e Portugal. Esta é a nossa 23ª edição e ela tem o objetivo principal de promover a integração dos países que têm uma história, cultura e desafios muito comuns. Com isso, possibilita a troca de experiências, contribuindo para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de soluções e para o apoio mútuo de uma maneira geral. O tema principal do debate desta conferência foi a participação e atuação das forças armadas nas ações de combate à pandemia da COVID-19. Então, veja que nós tivemos diversas apresentações e atividades relacionadas a essa participação das forças armadas que trouxeram bastantes ensinamentos e que podem ser aplicados pelos países-membros da Associação, particularmente num momento como esse da Conferência, em que todos estão reunidos. Ela voltou a ser presencial. Nos últimos dois anos, em razão mesmo da pandemia, a conferência foi realizada de maneira virtual. A última presencial havia sido realizada em 2019 e, neste ano, ela voltou a ser presencial. E claro, na hora de se oferecer uma candidatura que pudesse sediar a nossa conferência, o Brasil se viu muito motivado em ser essa sede, em razão da oportunidade da celebração do bicentenário da nossa Independência. E veja que estamos realizando a conferência bem próximo do nosso 7 de setembro, então é um momento bastante oportuno.

Diálogo: O senhor mencionou uma troca entre esses colégios. Poderia mencionar algum intercâmbio relevante?

Gen Div Katibe: Anualmente, são conduzidos cursos, seminários e simpósios entre as escolas. Existem memorandos e acordos bilaterais que vão regular melhor o funcionamento das atividades comuns. É claro que existe um guarda-chuva principal, que é a Associação dos Comandantes do Colégio de Defesa, mas, institucionalmente, é mais produtiva uma aproximação bilateral. Nós temos também contribuições mútuas e publicações. Então, alguns especialistas de uma escola contribuem com a aplicação de outra. Nós, nesta conferência, tivemos a responsabilidade, o que é normal, de trabalharmos na consolidação de uma publicação. Eu tenho aqui, inclusive, esta publicação, cujo título é Cibersegurança, Inteligência Artificial e Novas Tecnologias na Área de Defesa, que foi o tema em que as diversas escolas, mesmo as que não estiveram presentes – porque nem todas puderam vir presencialmente –, contribuíram com essa área e mandaram artigos de especialistas de seus países. Com isso, nós formamos o nosso livro, cujo conteúdo é bastante relevante, porque traz experiências numa área tão palpitante nos dias de hoje que é a área cibernética. Esse é um tipo de trabalho que é realizado no âmbito da Associação. Além disso, nós fazemos o intercâmbio de docentes, com professores que vão à escola para ministrar ou participar de cursos e de outras atividades, tais como seminários, e vêm aqui ao Brasil, por exemplo. Outra atividade muito comum são as viagens de estudo, que visam a conhecer esses outros estabelecimentos de ensino, ou seja, tanto discentes como docentes, vão numa comitiva a outro país. Também recebemos a visita de outros países e vamos conhecer o próprio estabelecimento de ensino, as estruturas estratégicas daquele país, as descrições de relevo na área de defesa e trazemos, assim, a possibilidade de enriquecer o conteúdo programático dos cursos que são conduzidos na escola.

Diálogo: O que o Brasil trouxe de mais importante para essa Conferência e o que vai ficar de benefício para o país depois de sua realização?

Gen Div Katibe: O Brasil é um país de dimensões continentais e precisa encontrar soluções para esses desafios tão variados, um país de tamanha extensão e com multiplicidade de problemas e outras possibilidades de apresentar oportunidades que possam espelhar o nosso trabalho e servir de inspiração para outros países. Então, nesse intercâmbio que trazemos para dentro de uma conferência, em que existe o relacionamento interpessoal, em que você estabelece esse contato mais próximo e na forma de trabalhos conjuntos ou de apresentações que são realizadas, você traz essa experiência do nosso país para que as outras nações possam aproveitar essas capacidades que nós temos. E temos também, claro, uma larga experiência na área de segurança e defesa que podemos compartilhar com os outros países, particularmente na América Latina. Este ano é a quinta vez que nós sediamos a conferência. Veja que, das 23 edições, o Brasil já sediou cinco. Então, também é uma outra possibilidade que o Brasil oferece. Temos plenas condições e, pelo que eu tenho visto do que tem acontecido até agora na conferência, acho que todos os integrantes que tiveram a oportunidade de vir aqui de maneira presencial estão bastante satisfeitos com aquilo que nós estamos oferecendo em termos de estrutura para o funcionamento da conferência.

Diálogo: O senhor mencionou essas visitas a outras instituições internacionais. Com que nível ou a que ponto se encontra a integração da ESG com instituições como o William J. Perry Center ou a Universidade de Defesa Nacional, ambos dos EUA?

Gen Div Katibe: Nós temos diversos memorandos de entendimento, os chamados acordos. Dentre elas, ressalto, como foi citado por você, o Instituto Perry Cenetr, uma parceria de alguns anos e fruto de uma relação cada vez mais estreita. Este ano, nós temos programadas 10 atividades distintas. Destas, já foram realizadas oito. São cursos, seminários, simpósios… Dois desses cursos já foram realizados aqui na escola com a participação de mais de 40 estagiários. Um deles é o Curso de Governança e Defesa e o outro é o Curso de Políticas e Estratégias face às Ameaças Complexas. Todos eles têm um conteúdo bastante interessante e nós tivemos a vinda de docentes do Perry Center para contribuir de maneira híbrida – uma semana presencial e outra a distância – aqui na escola, além de outras atividades que nós, inclusive, fornecemos nossos professores para participar do curso lá no Perry Center. Eles saem daqui e ajudam a conduzir e a participar tanto do planejamento quanto da execução dos cursos. Uma outra atividade que a gente tem muito interessante é com o Colégio Interamericano de Defesa dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, nós vamos participar agora, no final do ano, da última atividade do curso de mestrado, e um dos nossos professores contribuirá com esse planejamento final, com a formatação desse exercício e a condução final que coroa o ano de discussão e de estudo desse curso.

Diálogo: A ESG já oferece algum curso de mestrado? Há a possibilidade de ter um curso de doutorado também?

Gen Div Katibe: Veja bem, o curso de mestrado, na verdade, é do Colégio Interamericano de Defesa. Nós participamos do exercício final desse curso, mas a ESG possui seu próprio curso de mestrado em duas linhas de pesquisa, que é a área de Defesa e de Relações Internacionais. Esse curso foi criado em 2018. A primeira turma funcionou a partir de 2019. Nós estamos na nossa quarta turma. O curso tem duração de dois anos. Ele é aberto a civis e militares. Existe um edital que é colocado para os candidatos que se ofereçam com critérios a serem obedecidos. Posteriormente, existe uma seleção feita pelo nosso corpo docente do curso de mestrado e, de acordo com o currículo apresentado e o trabalho de pesquisa que se propõe, se há interesse (porque tem que estar alinhado com essas duas linhas de pesquisa), é feita a seleção.

Diálogo: O conflito entre a Ucrânia e a Rússia trouxe à tona algumas questões, principalmente na área cibernética, que nunca haviam sido postas à prova na vida real. O senhor mostrou um livro que fala sobre a cibersegurança. Há um curso na ESG de cibersegurança?

Gen Div Katibe: É uma oportunidade de colocar aqui em primeira mão que nós estamos, na verdade, no processo de criação de um curso na área de cibernética, que estamos chamando de Curso Superior de Segurança e Defesa Cibernética, que vai dar tratamento a esse tema no nível político-estratégico. Não há nada parecido no nosso país e eu acho que poucos países – se é que têm – fazem, em média, uma capacitação nesse nível político-estratégico. Nós temos muitas iniciativas no nosso país no âmbito operacional, como a defesa cibernética e estruturas das instituições, mas muito no nível operacional. Mas antes disso, é importante que haja o tratamento do nível político-estratégico para direcionar o esforço operacional, e nós pretendemos contribuir exatamente nessa área, porque percebemos uma lacuna. Isso quem está falando não somos nós; são justamente as instituições interessadas nesse tipo de capacitação, as Forças Armadas e outras instituições que tratam do tema, como a Polícia Federal, o Ministério das Relações Exteriores, a Agência Brasileira de Inteligência. Para a composição desse curso e a elaboração do nosso plano de disciplinas, fizemos um estudo profundo, com diversas consultas a especialistas justamente desses órgãos. Há esses, mas há muitos outros.

Diálogo: São 73 anos de existência da ESG. Como o senhor vê daqui a cinco, 10 anos essa Instituição e qual é uma lição importante aprendida?

Gen Div Katibe: A escola tem um corpo docente do mais alto nível. Por aqui já tivemos a presença de grandes pensadores e geopolíticos. Nós temos uma capacidade de capacitação muito grande e temos uma rica história, uma grande tradição, mas nós não podemos ficar parados no tempo e temos que estar em um processo constante de modernização, de atualização do nosso conteúdo pedagógico. O curso que é feito hoje de altos estudos é diferente do que foi no ano passado, que é diferente do que foi no ano retrasado, e está melhor, aperfeiçoado. Traz temas relevantes e atuais para serem estudados. E, para isso, nossa escola tem que ter uma estrutura moderna, capaz, com um pessoal motivado, sentindo orgulho de fazer parte de uma equipe realmente diferenciada, com toda estrutura de trabalho, para que possa desempenhar bem suas atividades e funções e, com isso, o conjunto desses fatores, tenho certeza, é o segredo do sucesso. A ESG tem história, mas ainda está com sede para construir muito mais. E nós queremos fazer parte disso.

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